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Voluntários dão aulas a pacientes que passam por hemodiálise

Voluntários de uma universidade de Fortaleza estão se dedicando a um projeto que mostra como a educação pode ajudar no tratamento de uma doença crônica.
Terça-feira, 26 de Março de 2013
Voluntários dão aulas a pacientes que passam por hemodiálise

Voluntários de uma universidade de Fortaleza estão se dedicando a um projeto que mostra como a educação pode ajudar no tratamento de uma doença crônica, e também o valor da solidariedade na construção de um país.

Há mais de dez anos as máquinas filtram o sangue de Regina. Trabalho que os rins pararam de fazer quando ela estava no ensino fundamental. "Eu sempre ia para o colégio, aí parava", lembra ela.

Agora a escola vai até Regina. É o novo serviço para os pacientes das clínicas que oferecem hemodiálise pelos SUS em Fortaleza. Com a rotina da hemodiálise fica difícil frequentar a escola: são quatro horas nas máquinas, três dias por semana. Muitas vezes falta disposição para assistir à aula depois do tratamento. Com a presença dos professores, o tempo passou a ser aproveitado para estudar.

"Tem tarefa que eu já não lembrava mais, aí estou conseguindo fazer tudo de novo e melhor. Passa o tempo mais rápido", conta a paciente Gladystone dos Santos de Sousa.

O agricultor José Fleiudes Santos desenha as primeiras letras enquanto faz o tratamento. "Não sabia escrever meu nome, não sabia escrever essas palavras, agora eu já estou sabendo."

...e dando lição de vida para as professoras; voluntárias de uma universidade particular de Fortaleza.

"A gente acaba sentando ao lado daquela criança, daquele adulto, sabendo da história de vida", comenta a professora universitária Kaliana de Freitas Loureiro.

Os médicos dizem que melhorou até a saúde dos pacientes.

"Resgate da autoestima, maior motivação para o tratamento, diminuição das queixas clínicas durante a diálise, menor ansiedade. Nós, inicialmente, plantamos educação para colher esses frutos", afirma o médico Paulo Rossas.

O auxiliar de serviços gerais Luan Féliz dos Santos é um deles. Aluno aplicado no tratamento, ele conseguiu chegar à faculdade e trabalha planejando o futuro.

"Eu estou guardando dinheiro para, ano que vem, estudar para concurso. O projeto me beneficiou isso: me trazia livros. Quando não trazia livros, trazia outras coisas diferentes para poder estudar; então ajudou muito nesta questão da formação", conclui ele.

Fonte:  G1
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